CUT unifica pauta e marca Dia Nacional de Mobilização para 6 de julho

13/06/2011 - Por Bancários CGR

altMaior central sindical do Brasil, da América Latina e quinta maior do mundo, a CUT mais uma vez sai na frente, honrando a sua história de tradição, de luta, de organização e de mobilização em defesa da classe trabalhadora brasileira. Em maio deste ano, mais precisamente no dia 20, a Executiva Nacional da CUT decidiu convocar sua militância para um Dia Nacional de Mobilização. A data escolhida foi 6 de julho.

Desde maio, representantes da CUT vêm se reunindo com os companheiros do MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra), da CMP (Central de Movimentos Populares), da Marcha Mundial das Mulheres e de outras entidades da Coordenação dos Movimentos Sociais, que apoiaram a ideia e se incorporaram imediatamente ao processo mobilização e organização da ação, para elaborar uma pauta unificada.

A pauta que será apresentada à sociedade brasileira no dia 6 de julho, é focada. Vamos lutar em defesa da alimentação, da educação e de questões trabalhistas e sindicais.

As reivindicações são:

Alimentação

Defesa da reforma agrária, fim da concentração de terras, PEC do Trabalho Escravo; ecomida mais barata na mesa de todos os brasileiros. Luta contra os agrotóxicos e contra o modelo agrário atual, pela ampliação dos recursos para a agricultura familiar, que é responsável por 70% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros. Para nós, o agronegócio tem um financiamento desproporcional à quantidade de alimentos que produz e precisamos reverter este quadro.

Educação

Defesa da ampliação da educação no campo, o Plano Nacional de Educação; destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação, e qualificação profissional permanente para nossos docentes.

Trabalho e sindicalismo

Luta pela redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário; por liberdade e autonomia sindical, pelo fim do Imposto Sindical e pela implantação da Contribuição Negocial, aprovada em assembléia soberana dos trabalhadores; pelo combate às práticas antissindicais e pelo fim do Fator Previdenciário. Combate também à precarização e à terceirização.

Fonte: Marize Muniz - CUT

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