Como no Brasil não há lei ou norma que limite a cobrança de juros, os bancos “fazem a festa”, exploram os brasileiros e desconsideram o momento delicado de pandemia. A taxa média do empréstimo pessoal não consignado, conhecido como CDC (Crédito Direto ao Consumidor), chegou a 79,5% ao ano em julho, de acordo com o Banco Central. Apesar disso, teve empresa que extrapolou, e muito, o patamar de mercado.
Segundo o BC, pelo menos cinco organizações financeiras chegaram a cobrar de 500% a 1.000%. Essas taxas são até 12,6 vezes maiores do que a média do mercado.
Neste momento de crise, resultado da combinação da pandemia e da política ultraliberal de Bolsonaro, o brasileiro não tem dinheiro para comer, muito menos pagar as contas, por isso, acaba recorrendo aos bancos, que cobram juros abusivos.
Caberia ao governo a função de limitar as taxas para evitar o “assalto” ao bolso do cidadão. O problema é que o presidente caminha lado a lado com o sistema financeiro. Beneficia o setor em detrimento da população.
Fonte: Seeb_Bahia