Entidades e eleitos na Funcef vão pressionar a Caixa por solução ao CTVA
04/04/2011 - Por Bancários CGR
 As entidades representativas dos empregados e aposentados da Caixa  Econômica Federal vão intensificar a pressão sobre a direção da empresa  em busca de solução para os problemas gerados pelo Complemento  Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA). A decisão foi tomada na  última reunião do Fórum de Dirigentes de Entidades e Representantes  Eleitos da Funcef, realizada dia 20 de março, em Brasília (DF).
As entidades representativas dos empregados e aposentados da Caixa  Econômica Federal vão intensificar a pressão sobre a direção da empresa  em busca de solução para os problemas gerados pelo Complemento  Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA). A decisão foi tomada na  última reunião do Fórum de Dirigentes de Entidades e Representantes  Eleitos da Funcef, realizada dia 20 de março, em Brasília (DF). 
 
 Por meio da Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela  Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), será exigida prioridade à  discussão do CTVA na mesa de negociações permanentes. As representações  dos trabalhadores consideram que não se pode mais adiar o debate,  porque há urgência em se equacionar os problemas criados pela referida  complementação salarial. 
 
 As discussões ocorridas no fórum se desdobrarão também em análises dos  aspectos jurídicos que envolvem o recolhimento à Funcef de valor  correspondente ao CTVA. O objetivo é preparar iniciativas comuns das  entidades no tratamento desta questão, uma vez que se aproxima o dia 31  de agosto, data da prescrição do prazo para os participantes da Funcef  que fizeram o saldamento ingressarem com ações judiciais relacionadas a  este assunto. 
 
 Correção dos benefícios 
 
 Os dirigentes das entidades e os representantes eleitos da Funcef  apontaram ainda a necessidade de reforço à mobilização em defesa do  Fundo para Revisão de Benefícios. Estão sendo identificadas no âmbito da  Caixa e do governo iniciativas que prenunciam ataques mais fortes a  essa conquista dos associados da Funcef, expressa no artigo 115 do  REG/Replan saldado. 
 
 A regra que permite temporariamente a composição do fundo com até 90% do  excedente da meta atuarial está sendo bombardeada. É flagrante o  boicote à sua aplicação, como ficou demonstrado no posicionamento dos  representantes da Caixa no Conselho Deliberativo da Funcef, contra o  reajuste dos benefícios em percentual superior ao equivalente a 50% do  excedente no resultado da Funcef em 2010, em relação à meta atuarial. 
 
 A patrocinadora fincou pé no reajuste de 2,33%, contra a proposta que  havia sido aprovada na Diretoria Executiva da Fundação, com índice de  3,75%, equivalente a 76,5% do que excedeu à meta atuarial no exercício  de 2010. 
 
 O reajuste de 3,75% foi defendido pelos diretores e conselheiros  eleitos, com respaldo do Fórum de Dirigentes das Entidades e  Representantes Eleitos da Funcef. A Caixa precisou recorrer ao voto de  minerva atribuído ao presidente do Conselho Deliberativo, cargo ocupado  por um de seus indicados. 
 
 Ao votarem pela correção de 3,75%, os conselheiros eleitos registraram  também protesto contra a postura da Caixa, de completa insensibilidade  frente às necessidades e aos anseios dos aposentados e pensionistas.
Fonte: Contraf/CUT com Fenae

