A atividade do dia 15, “Disputa nas Redes Sociais”, tratará das ferramentas das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e TikTok), dos aspectos de cada uma e das possibilidades de engajamento dos trabalhadores no mundo digital. Já a oficina do dia 22, com o tema “Diálogos Virtuais”, abordará as funcionalidades e estratégias de atuação em aplicativos de mensagens eletrônicas (WhatsApp e Telegram), caminhos para maior engajamento nestas plataformas, análise de legislação pertinente e monitoramento de temas de interesse da classe trabalhadora.

O secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, observa que “este programa de formação ocorre em meio às negociações da categoria, momento propício ao incremento das ações nas redes sociais, pois é necessário potencializar a divulgação e a defesa das reivindicações apresentadas dos bancários”.

Os Novos Símbolos da Comunicação Política

O seminário “Os Novos Símbolos da Comunicação Política”, realizado em formato eletrônico, apresentou as principais tendências da comunicação digital, contextualizada à luz dos desafios da ação sindical e da política, considerando a importância das mídias sociais e suas ferramentas, com abordagens sobre a modalidade do teletrabalho, suas implicações e o engajamento dos trabalhadores.

Carolina Delgado, antropóloga, pesquisadora e escritora, fundadora do Puxadinho, um laboratório-rede de experimentações antropológicas, tratou as redes sociais enquanto arena de atuação política. Já Gabriel Gallindo, diretor de cinema, publicitário, coordenador de redes da campanha de Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo em 2020, falou um pouco sobre a mobilização política nas redes sociais.

Depois das apresentações, foi realizado um debate, com espaço para perguntas dos participantes.

Para a secretária de Comunicação da Contraf-CUT, Elaine Cutis, é fundamental mostrar, cada vez mais, aos dirigentes e às dirigentes sindicais da categoria bancária, a importância da comunicação digital na luta da classe trabalhadora. “O aperfeiçoamento do uso das mídias sociais e o conhecimento de todas as suas ferramentas são essenciais para a nossa mobilização”.

Fonte: Contraf-CUT