No Dia Mundial do Coração, celebrado nesta sexta-feira (29/09), é importante destacar a volta dos investimentos na saúde, que ocorre em um cenário de valorização da ciência, sem os obstáculos e o negacionismo que marcaram o governo Bolsonaro.

Neste ano, o Brasil alcançou um marco na área de transplantes cardíacos. O tempo de espera por um transplante de coração foi de menos de 30 dias para 27,5% dos pacientes. Mais da metade deles (52,3%) teve a oportunidade de receber o órgão vital em até três meses, segundo o Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde. 

No entanto, é preciso falar sobre o outro lado da moeda, que é o cuidado pessoal com o coração. O Setembro Vermelho é uma oportunidade para educar as pessoas sobre os fatores de riscos cardiovasculares, destacando a necessidade de adotar hábitos de vida saudáveis. 

As doenças cardiovasculares podem afetar o coração e os vasos sanguíneos, destaque para a doença arterial coronariana, que envolve dor no peito e infarto agudo do miocárdio, a maior causa de morbimortalidade no mundo. 

No Brasil, cerca de 300 mil indivíduos sofrem IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) por ano. Em 30% dos casos a pessoa vai a óbito. Por isto, a conscientização sobre os perigos do estresse excessivo, do sedentarismo, do tabagismo, da obesidade, do consumo excessivo de álcool, do colesterol elevado, da diabetes e da hipertensão é fundamental para prevenir doenças cardíacas.