Sindicato faz Dia Nacional de Luta Itaú Unibanco
18/04/2011 - Por Bancários CGR
Os bancários do Itaú Unibanco fazem mobilização nesta terça-feira 19, com a distribuição de material específico cobrando da direção do banco a valorização dos empregos e melhores condições de trabalho.
O Sindicato denuncia que funcionários do Itaú Unibanco que trabalham como caixas e gerentes operacionais estão sendo demitidos em diversas regiões do país, inclusive em Campina Grande. Entre muitos casos, houve dispensa de bancário com mais de vinte anos de trabalho. A eliminação dos empregos ocorre mesmo com o compromisso assumido pelo banco após a aquisição do Unibanco de que não haveria demissões no processo de fusão.
Contramão
Como se não bastasse a quebra da palavra empenhada, a dispensa de trabalhadores acontece depois que a instituição atingiu em 2010 o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros.
A fusão entre duas empresas desse porte não pode ser benéfica apenas para os seus acionistas. Deve ser positiva também para funcionários e clientes.
Reunião cancelada
O Itaú Unibanco cancelou a reunião com representantes dos trabalhadores que estava marcada para quinta 14. Os bancários levariam à mesa temas como demissões e o reajuste do plano de saúde.
Essa decisão causa estranheza, especialmente por nós bancários, estarmos em um momento que notamos um aumento no número de demissões no banco e o Itaú não deveria se furtar de trazer as respostas. A categoria só pode concluir que o banco não quer discutir seriamente os pontos levantados pelos bancários, como o reajuste abusivo do convênio médico, o combate ao assédio moral, o fim da precarização das condições de trabalho, dentre outros itens.
O movimento sindical irá cobrar do banco o agendamento urgente de uma nova negociação
A mobilização faz parte do Dia Nacional de Luta, que está sendo realizado em todo país cobrando do Itaú Unibanco valorização dos empregos e melhores condições de trabalho. A fusão dos dois bancos tem trazido lucros e mais lucros para os banqueiros, mas os funcionários só têm acumulado medo e frustrações.
Seeb CGR