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Após denúncias de aglomerações internas, Sindicato vai à agência da Caixa para verificar condições de trabalho

06/05/2020 - Por Bancários CGR

Após denúncias de aglomerações internas, Sindicato vai à agência da Caixa para verificar condições de trabalho

 

O Sindicato esteve na manhã desta quarta-feira (6), na agência Centro da Caixa Econômica Federal, da Rua Epitácio Pessoa, em Campina Grande, para averiguar as condições de trabalho e atendimento ao público no local. A unidade é a principal da cidade e a que concentra o maior número de pessoas que buscam atendimento para o auxílio emergencial.

A diretoria sindical recebeu denúncias de que o Banco havia determinado que colocassem o maior número de pessoas dentro da agência, para reduzir o tamanho das filas, descumprindo desta forma, as normas de segurança a saúde e o atendimento contingenciado.

Na visita em loco foi verificado que com o fim do pagamento da 1ª parcela do auxílio não haviam filas nem dentro e nem fora da unidade. Conforme a Superintende Regional da Caixa, Maria Aline, o processo de atendimento foi melhorado, desta forma as demandas ficaram mais céleres, contribuindo para minimizar os transtornos.

Ao ser questionada sobre o número de pessoas dentro da agência, a Superintende informou que o Banco estava respeitando os 50% da capacidade das unidades, e que a determinação para colocar as pessoas no interior da agência era para ocupar os espaços vazios, contudo, obedecendo as recomendações sanitárias para agilizar a espera.

Ainda conforme Maria Aline, o fluxo maior se dá na abertura da unidade, quando tem que direcionar as pessoas para cada andar.

Aline também confirmou que o Banco está abrindo mais cedo, conforme a determinação nacional, e que para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial o calendário será um mês de aniversário por dia, não coincidindo com o pagamento do Bolsa Família. Fato que estava colaborando para as grandes aglomerações.

Durante a visita, o Sindicato percorreu por todos os andares e verificou as mudanças que estão sendo realizadas na busca de dar mais celeridade no atendimento e bem-estar de todos. Inclusive estavam sendo instalados protetores de acrílico nos balcões de atendimento no térreo.

Desde o início do pagamento do auxílio que o movimento sindical vem cobrando soluções a Caixa e ao Poder Público. Contudo, na nossa avaliação, o controle externo das filas não é responsabilidade dos bancários, o poder público tem obrigação de organizar.

Tanto o Sindicato quanto a Caixa buscaram junto ao comando da Polícia Militar apoio nessa organização, mas até então sem êxito. Já o Governo, maior responsável, insiste em permanecer inerte ao problema, aumentando ainda mais o sofrimento da população e comprometendo a saúde e segurança dos empregados.

“Sabemos da importância do papel da Caixa nesse momento, e reconhecemos o trabalho essencial e heroico que os funcionários estão desempenhando, mesmo estando expostos a um alto risco de contaminação. Esperamos que os problemas ocorridos no pagamento da primeira parcela não se repitam e que, de fato, as aglomerações sejam minimizadas”, destacou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.

Em relação as aglomerações internas, a assessoria jurídica do Sindicato está formulando denúncia aos órgãos competentes sobre o risco de exposição a que os funcionários estão sendo submetidos com o aumento do fluxo de pessoas no interior das agências.

O Sindicato continuará acompanhando de perto a situação do atendimento nas unidades não só da Caixa, mas de todos os bancos. 

Fonte: Seeb_CGR

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