Bancários solicitam a parlamentares inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização
06/04/2021 - Por Bancários CGR
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à deputada federal Celina Leão (PP-DF), relatora do Projeto de Lei que estabelece prioridade para 16 grupos dentro do plano de vacinação contra a Covid-19, para solicitar a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização (PNI), em caráter emergencial.
Na semana passada, após divergências na Câmara dos Deputados, a votação do PL foi adiada. O texto original do projeto, de autoria do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. Já o texto-base da relatora também prioriza os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário de passageiros; as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar; e os agentes de segurança pública e privada, desde que estejam comprovadamente em atividade externa.
A Contraf-CUT reivindica que os bancários também estejam nesta lista, já que a atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.
“Esta importante atividade tem se mantido ativa e em funcionamento em todo o território nacional e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência, considerando as condições que lhe são disponibilizadas, mesmo neste contexto de agravamento do quadro de contaminações pelo novo coronavírus”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Com vistas a garantir a segurança e a integridade destes profissionais que atuam na linha de frente do atendimento bancário, onde já se registram centenas de casos de contaminação, adoecimento e óbitos, a vacinação contra a Covid-19 assume destacado papel para continuidade desse serviço essencial ao povo brasileiro”, completou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.
Mauro Salles lembrou ainda que, apesar desta reivindicação, a Contraf-CUT continua, como sempre fez, a defender que a vacinação seja para todos. “Lutamos para que os bancários, como categoria essencial e cujas características da atividade tem um potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na lista de prioridades. Mas não podemos aceitar lobbys de setores que estão sendo incluídos pelo governo sem critérios científicos, somente por questões políticas”, observou. “A imunização contra a Covid-19 é um direito do povo brasileiro e é uma obrigação do governo federal coordenar uma estratégia nacional de vacinação e prover as vacinas, seguras e eficazes, que deverão ser aplicadas em toda população brasileira. Temos no Brasil o SUS, o sistema público de saúde mais eficaz do mundo, mas o flagrante despreparo e a omissão do governo federal seguem impedindo o devido processo de vacinação em massa dentro dos parâmetros epidemiológicos adequados. A saúde e a vida têm que ser prioridade absoluta e a melhora da atividade econômica está intimamente ligada à vacinação, só quando o vírus for contido a normalidade será possível. #VacinaJáParaTodos”, finalizou.
Na semana passada, após divergências na Câmara dos Deputados, a votação do PL foi adiada. O texto original do projeto, de autoria do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. Já o texto-base da relatora também prioriza os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário de passageiros; as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar; e os agentes de segurança pública e privada, desde que estejam comprovadamente em atividade externa.
A Contraf-CUT reivindica que os bancários também estejam nesta lista, já que a atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.
“Esta importante atividade tem se mantido ativa e em funcionamento em todo o território nacional e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência, considerando as condições que lhe são disponibilizadas, mesmo neste contexto de agravamento do quadro de contaminações pelo novo coronavírus”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT. “Com vistas a garantir a segurança e a integridade destes profissionais que atuam na linha de frente do atendimento bancário, onde já se registram centenas de casos de contaminação, adoecimento e óbitos, a vacinação contra a Covid-19 assume destacado papel para continuidade desse serviço essencial ao povo brasileiro”, completou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.
Mauro Salles lembrou ainda que, apesar desta reivindicação, a Contraf-CUT continua, como sempre fez, a defender que a vacinação seja para todos. “Lutamos para que os bancários, como categoria essencial e cujas características da atividade tem um potencial alto de transmissibilidade do vírus, sejam incluídos na lista de prioridades. Mas não podemos aceitar lobbys de setores que estão sendo incluídos pelo governo sem critérios científicos, somente por questões políticas”, observou. “A imunização contra a Covid-19 é um direito do povo brasileiro e é uma obrigação do governo federal coordenar uma estratégia nacional de vacinação e prover as vacinas, seguras e eficazes, que deverão ser aplicadas em toda população brasileira. Temos no Brasil o SUS, o sistema público de saúde mais eficaz do mundo, mas o flagrante despreparo e a omissão do governo federal seguem impedindo o devido processo de vacinação em massa dentro dos parâmetros epidemiológicos adequados. A saúde e a vida têm que ser prioridade absoluta e a melhora da atividade econômica está intimamente ligada à vacinação, só quando o vírus for contido a normalidade será possível. #VacinaJáParaTodos”, finalizou.
Fonte: Contraf-CUT