Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), explica que “decidiu-se pela antecipação das atividades por que a reforma trabalhista, feita pelo governo Temer após o golpe de 2016, acabou com a ultratividade, e isso significa que se a categoria não renovar a convenção até o dia 30 de agosto, quando a atual perde a validade, poderá perder os direitos e os benefícios fundamentais já conquistados”.
Ficou também decidido que a Conferência ocorrerá de forma híbrida, com participação presencial ainda a ser definida. No próximo encontro do Comando Nacional serão definidos ainda os eixos da campanha, que terá grande relevância por se tratar de um ano de definições para o país, com a eleição presidencial.
Juvandia pontua que, na ocasião, “serão definidos os caminhos de mobilização da categoria, que deverá ser grande, pois este é um momento em que haverá a decisão se o Brasil continuará a ter empresas e bancos públicos, se a inflação será controlada, se o salário mínimo vai recuperar seu poder de compra, se o desemprego vai continuar alto e até mesmo se vamos continuar com um governo que ataca os direitos dos trabalhadores. É um momento de mobilização”.
CALENDÁRIO DA CAMPANHA NACIONAL
Até 17 de maio: assembleias para eleição dos delegados.
Até 21 de maio: consulta nacional.
Até 24 de maio: envio da consulta à Contraf-CUT.
Até 29 de maio: realização das conferências estaduais ou regionais.
A definir: encontro dos bancos privados.
Dias 2 e 3 de junho: congressos dos bancos públicos (Caixa, BB, BNB, BASA e BNDES).
Dias 3 a 5 de junho: 24ª Conferência Nacional dos Bancários.
Dias 6 e 7 de junho: assembleias para aprovação da minuta de reivindicações.
Fonte: Contraf-CUT