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Contribuição negocial é fundamental para garantir direitos da categoria

05/09/2018 - Por Bancários CGR

Foi a força dos bancários, organizados em sindicatos, federações e confederação, que arrancou aumento real e manutenção da CCT mesmo com a reforma trabalhista. Luta tem de ser mantida

O acordo aprovado pelos bancários em assembleia na quarta-feira 29/08 e assinado a sexta-feira 31/08,  prevê uma contribuição negocial de 1,5% sobre o salário e PLR dos trabalhadores, com teto. Na maioria dos casos, esse percentual é menor do que a soma do imposto sindical (que era de 3,33% ou um dia de trabalho descontado em março, sem teto) e da contribuição assistencial.

O desconto acontecerá para todos os bancários, uma vez que a regra é nacional e atinge todos os trabalhadores abrangidos pela CCT. É importante lembrar que esta contribuição é fundamental para o custeio da organização da categoria na luta pela manutenção dos direitos, bem como toda estrutura da Campanha Nacional 2018.

A reforma trabalhista do golpe, feita sob encomenda dos patrões e em especial dos banqueiros, acabou com o imposto sindical sem prever nenhuma outra forma de financiamento das entidades representativas dos trabalhadores, numa clara tentativa de enfraquecer o movimento sindical e, assim, reduzir ainda mais direitos dos trabalhadores.

A CCT dos bancários é uma das mais completas, com dezenas de cláusulas que garantem uma série de direitos, muitos deles mais vantajosos do que os previstos pela legislação trabalhista.

Este ano, os banqueiros quiseram retirar direitos da CCT, e foi justamente a estratégia dos bancários, discutida nas Conferências Estaduais, Regionais e na Conferência Nacional, somada à organização dos trabalhadores, que impediu possíveis perdas e garantiu a validade da CCT por dois anos.

São conquistas usufruídas tanto por sindicalizados quanto pelos bancários que não são sindicalizados. Portanto, nada mais justo que os não associados também contribuam para a luta que mantém seus direitos.

Compromisso

O desconto assistencial na base de Campina Grande e região era um dos menores de todo país. Nos últimos anos, mesmo com a inflação, a direção do Sindicato não fez nenhuma alteração na taxa, mantendo-a congelada.

Este ano, com a regra nacional, o Sindicato assume o compromisso de devolver aos seus associados, que solicitarem o valor referente à mensalidade do mês de setembro. Em breve será divulgado o prazo de solicitação.

Um acordo com aumento real superior aos obtidos por outras categorias no semestre e a manutenção de todos os direitos previstos na CCT anterior só se conquista com força e capacidade de mobilização. E não se faz a luta sem recursos.

  Fonte: Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região

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