Santander Notícias do Sindicato Bancos Destaques

Em uma semana Santander demite três bancários em Campina Grande

16/07/2020 - Por Bancários CGR

Mesmo após assumir compromisso público de manter empregos, Banco segue desrespeitando os trabalhadores

Em março, os maiores bancos do Brasil se comprometeram, em mesa de negociação com o movimento sindical, a não demitir enquanto durar a pandemia de coronavírus no país. Mas, o Santander segue na contramão do que assumiu em público e colocando em prática sua política nefasta demissões. Só em Campina Grande foram três desligamentos em apenas uma semana, sendo um deles, uma bancária grávida.  O Banco já havia demitido um funcionário no início do mês. Em todo país já são mais de 530 demissões, segundo levantamento realizado pelos sindicatos.

O Santander é o único banco privado que quebrou o acordo registrado em seu balanço trimestral, onde assumiu oficialmente que “as pessoas são essenciais na Organização”. Além deste acordo, o banco também aderiu à campanha "Não Demita", junto com mais de 4 mil empresas que prometeram manter suas equipes, como Magazine Luiza, Natura e Boticário.

A justificativa para as demissões são ajustes naturais em busca da competitividade e ocorrem quando não há cumprimento de metas. Fato que não corresponde com a realidade, já que a instituição lançou uma campanha chamada “Motor de Vendas”, programa que tem o objetivo de orientar os trabalhadores na entrega de metas diárias. Mais um compromisso quebrado pelo Santander, que em mesa de negociações entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários se comprometeu a não cobrar metas comerciais durante a pandemia, salvo as de qualidade de atendimento.

Negociações – Em mesa negociação realizada entre o Banco e o movimento sindical, no último dia 10, o Santander voltou a defender o plano Motor de Vendas, que define o cumprimento pelos funcionários de metas crescentes e é objeto de diversas denúncias de bancários aos Sindicatos em todo o país. O representantes do Santander, apesar de defenderem o programa, se comprometeram a orientar os gestores sobre essas cobranças.

“A ganância do Santander tem adoecido os trabalhadores e gerado um clima de tensão dentro das unidades. É um absurdo que o Banco assuma uma postura tão desumana diante de um cenário devastador não só para o nosso país, mas para o mundo”, frisou Esdras Luciano, presidente do Sindicato. 

 

Fonte: Seeb_CGR

Outras Notícias