Representantes da Fenae e da Federação Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef) voltaram a se reunir nesta segunda-feira (29), em Brasília (DF), para debater uma proposta, a ser encaminhada ao banco, buscando viabilizar a extensão do Saúde Caixa aos empregados que se aposentaram por meio dos Programas de Demissão Voluntária (PADVs). Essa é uma das reivindicações da pauta específica da campanha salarial 2014.

A empresa negou atendimento ao pleito, alegando que o pedido é inviável financeiramente. No entanto, disse estar aberta a nova negociação, caso seja apresentada uma nova variável. “As entidades têm se reunido com a assessoria jurídica e atuarial para buscar uma alternativa para solucionar este problema”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa-Contraf/CUT), Fabiana Matheus, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae.

Além dela, participaram da reunião o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira; o diretor para Assuntos de Aposentados e Pensionistas da Federação, Olívio Gomes; os representantes da Fenacef Edgar Antonio Lima, Adeir José da Silva e Francisco de Assis Cantalino Wanderley; Plínio Pavão, membro do GT Saúde; os advogados Gláucia Alves da Costa e Paulo Roberto Alves da Silva; e a atuária Marília Castro.

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Nos anos de 1996, 2000 e 2001, a Caixa realizou três PADVs. Uma das regras, considerada absurda à época, foi a perda do Saúde Caixa. As entidades do movimento sindical e associativo foram contrárias à proposta e orientaram os empregados a não aderirem ao programa. No entanto, quase cinco mil se aposentaram nessas condições e perderam direito ao plano de saúde.

Em grupo ou individualmente, os excluídos do plano têm obtido vitórias na Justiça, no sentido de continuarem como usuários. Em julho de 2013, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, encaminhou o assunto para debate na mesa de negociação da empresa, mas não houve avanços.