No intuito de ajudar na organização das pessoas em busca de atendimento para o auxílio emergencial, em frente as unidades da Caixa Econômica Federal, em Campina Grande, e também com o objetivo de trazer um pouco de conforto durante a espera, a Prefeitura Municipal montou uma estrutura com toldos e cadeiras para a população campinense a partir desta segunda (4), em frente a principal agência da cidade, localizada na Rua Epitácio Pessoa, Centro.

Apesar da iniciativa ser boa e visar o bem-estar da multidão, que estava exposta ao sol e a chuva, a ação não resolve o problema das aglomerações que têm colocado em risco a vida dessas pessoas e dos funcionários do banco. 

Conforme noticiado nos jornais locais, a estrutura montada resultou em mais aglomerações. E como já vinha acontecendo, muita gente aproveitou a estrutura, para chegar na noite anterior e garantir o seu local na fila em busca de atendimento.

Os fatos só reafirmam a defesa do movimento sindical, de que o poder público deve urgentemente encontrar medidas para descentralizar o pagamento e não agravar a situação, incentivando as pessoas a saírem de casa. Mesmo com a possibilidade do acesso pela internet, através dos celulares e aplicativos, o Brasil enfrenta ainda a dura realidade de que 17% dos brasileiros não têm celular, outros têm um aparelho que não tem memória e milhões não sabem usar os meios digitais.

Além disso, ocorreu também problemas de funcionamento da central de atendimento 111 e no aplicativo da Caixa. Tudo isso e a falta de informações têm levado milhares de pessoas às agências.

Os Sindicatos através da Contraf-CUT têm cobrado do governo a descentralização do pagamento e da Caixa Econômica medidas de proteção aos clientes e empregados. A Caixa se comprometeu a intensificar a campanha de esclarecimento à população e a contratar seguranças para organizar as filas e a manutenção da distância mínima entre os usuários.

O Sindicato reforça a orientação de que os clientes usem os canais digitais para efetuar operações bancárias. E só deixem para ir ao banco em casos de extrema necessidade.

 

Fonte: Seeb_CGR