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Sindicato dialoga e homenageia bancárias no mês da mulher

07/03/2019 - Por Bancários CGR

Mais igualdade de oportunidades, menos assédio, mais respeito, menos violência, resistência, foi com esta mensagem que o Sindicato percorreu as unidades da base, nesta quinta-feira (7), chamando a atenção das mulheres bancárias para o dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher).

Este ano, a data é ainda mais emblemática para as trabalhadoras. Haja vista, que com a entrega recente da proposta de emenda à Constituição (PEC) de reforma da Previdência, apresentada pelo então presidente Jair Bolsonaro, as mulheres que já sofriam para garantir seu lugar de fala e manter seus direitos na sociedade serão ainda mais prejudicadas, caso a proposta seja aprovada no Congresso Nacional.

Os diretores alertaram as bancárias sobre os perigos da reforma, convocando não só as mulheres, mas todos os colegas, a unidade e mobilização neste momento crítico, de ataque aos direitos da classe trabalhadora.

A diretoria antecipou as homenagens, mas irá percorrer todas as agências da base. Hoje e amanhã (8), estão sendo visitadas as unidades de Campina Grande. A partir da próxima segunda-feira (11), será a vez do interior.

#MachismoNão

A cultura machista e misógina ficou cada vez mais escancarada com o novo governo e com o apoio dos banqueiros. Um exemplo lamentável é o do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, que nem bem assumiu o cargo e já causou preocupações para as funcionárias do banco, com o seu histórico de postagens no Facebook carregado de misoginia, machismo e preconceito contra mulheres.

Entre as postagens do presidente, estão ofensas de cunho sexual, comentários jocosos sobre a aparência e a capacidade das mulheres, além do compartilhamento de notícias falsas e teorias conspiratórias descabidas.

Fica claro que um presidente notadamente com atitudes machistas não traz segurança para as trabalhadoras.

#EquidadeDeGêneroSim  

Equidade de gênero é uma das lutas constantes do movimento sindical, principalmente dentro do setor financeiro, que persiste em ser tão excludente.  Reconhecer a força e a capacidade das companheiras bancárias e de todas as demais trabalhadoras é um dever da nossa sociedade. É preciso combater qualquer tipo de política que ameace amortecer a luta feminina, tão importante para o desenvolvimento social, econômico e histórico do país.

“Apesar da equidade ainda não ter alcançado cargos mais altos, estaremos atentos a qualquer tentativa de retirada de direitos e ao lado das mulheres nesta luta tão desigual”, frisou Rostand Lucena, presidente do Sindicato.

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