Banco anunciou contratação de mais vigilantes e recepcionistas, e a convocação de novos concursados para base de Campina Grande e região

A situação dos empregados da Caixa Econômica Federal da base de Campina Grande e região, com a volta do pagamento do auxílio emergencial, no pior momento da pandemia no país, foi uma das pautas da reunião na última sexta-feira (12), entre Sindicato, Superintendência da CEF e Gerentes Gerais das unidades que compõem a superintendência.

A reunião ocorreu por videoconferência e contou com a participação do Presidente do Sindicato, Esdras Luciano, do Secretário Geral, Odivaldo Bomfim, da Superintendente da CEF, Maria Aline Paiva, o Presidente das Associações dos Gerentes (AGCEF), Sandro Jardel, e com Silvana Ramalho, empregada da Caixa e secretária geral do Sindicato dos Bancários da Paraíba.

Na reunião foi cobrado do Banco medidas mais rigorosas para minimizar os riscos de contágio nas agências, como controle mais rígido da entrada dos clientes, com a fiscalização do uso adequado de máscaras, mais rigor no fluxo interno das unidades para não haver aglomeração (uma das maiores preocupações dos empregados), reforço na higienização (limpeza) diária das unidades e distribuição de máscaras tipo PFF2.

Foram questionados ainda o pagamento de horas extras e instabilidades no sistema em Home Office.

Controle de filas -  Entendendo que não é função dos empregados fazer controle externo das filas e sim do poder público, o Sindicato solicitou que a Caixa buscasse novamente apoio das Prefeituras, com a instalação de tendas na frente das unidades, apoio da guarda municipal e também das secretarias de saúde. Sobre essa questão, o Banco se comprometeu a ir atrás desta colaboração.

Mais apoio – A Caixa também anunciou a suplementação de mais vigilantes e contratações de novas recepcionistas. Segundo a Caixa, a medida vai dar maior agilidade na organização das filas.

Novas contratações – Uma das grandes reclamações e grave problema nas agências, também levantado na reunião, foi a pouca quantidade de funcionários para atender o público, fato que além de sobrecarregar os empregados, gera déficit no atendimento e consequentemente contribui para mais aglomerações nas unidades.

Sobre essa questão, o banco anunciou que a SR Campina irá receber 10 novos concursados, 7 para o polo Sertão e 3 para o polo Campina Grande.

Proteção Individual – A Caixa informou haver verba do pronto pagamento para compra de máscaras com tripla proteção.

Horas extras -  Em relação as horas extras, foi cobrado que o Banco voltasse a pagar 100% sem a necessidade de compensar. Tendo em vista que, os funcionários estão sobrecarregados e a necessidade de compensar, gera ainda mais desgaste aos demais empregados.

A SR respondeu que, as nas agências com até 20 empregados – as horas extras são pagas em 100%. Já as unidades de maior porte, com mais de 20 funcionários, a Caixa segue a legislação. Essa discussão está na pauta nacional.

Higienização – Foi reforçado junto aos gerentes gerais para que haja rigor na higienização nas unidades conforme o solicitado.

Volta do carro de som -  O Sindicato se comprometeu em reforçar o apoio do carro de som em frente as unidades, contribuindo nas orientações das medidas de segurança junto à população.

O presidente do Sindicato, Esdras Luciano, destaca que, em um momento tão delicado, com a volta do aumento no número de casos e óbitos na Paraíba e em todo o país, é fundamental a união e colaboração de todos. Empresa e entidades representativas dos funcionários.

Enquanto a vacina não chega é essencial focar nas medidas de prevenção e segurança dos empregados, clientes e população em geral.

Fonte: Seeb-CGR